Mostrar mensagens com a etiqueta José eduardo Moniz. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta José eduardo Moniz. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uma equipa acossada por José Eduardo Moniz

Resolvi escrever estas breves notas ainda sob o efeito da derrota do Benfica frente ao Nacional. Agarro-me ao computador como se procurasse amparo nas palavras, abalado pelo péssimo arranque de época da equipa benfiquista. Perder quatro vezes seguidas não é admissível. Deitar pela borda fora seis pontos, logo no início da Liga, contra duas formações relativamente modestas, é comprometer seriamente a revalidação do título.

O Benfica pode queixar-se, obviamente, de alguma falta de sorte e ninguém lhe levará a mal se reclamar por um penálti sobre Fábio Coentrão não assinalado pelo árbitro. Tudo isso é verdade, mas, feitas as contas, a realidade não disfarça um facto indesmentível: a equipa de Jorge Jesus perdeu por culpa própria. Ficou demonstrado que Roberto é uma carta que tem de ficar fora do baralho. A sua contratação foi um erro pelo qual o preço a pagar se está a tornar cada vez mais alto. Aos oito milhões e meio investidos para o trazer para a Luz juntam-se os golos que vem sofrendo e os pontos que, correspondentemente, faz o Benfica perder.

O treinador tem vários problemas para resolver na procura da definição de um xadrez base, mas o maior de todos é o que Roberto representa. Mais vale Luís Filipe Vieira juntar uns tostões e tentar arranjar alguém que dê, de facto, segurança a toda a defesa. Os dois outros guarda-redes que integram o plantel não são piores. Pelo contrário. A intranquilidade que se presenciou perante o FC Porto, na Supertaça, e que ficou bem espelhada no modelo de jogo evidenciado pela equipa frente à Académica e ao Nacional, começa na baliza e alastra a todos os sectores.

O Benfica deste ano parece um grupo inseguro, deslaçado, cheio de individualidades órfãs, com ar de quem está carente de uma voz de comando que ponha ordem no campo e aponte caminhos. As saídas de Di María e de Ramires não justificam, só por si, a transformação verificada de uma época para a outra. Há semanas que venho afirmando ser difícil de entender que um clube como o Benfica, com o nível de ambição a que se obriga, entre nos jogos oficiais como se ainda estivesse em fase de preparação. Não ter o quadro de atletas definido antes do arranque das competições a doer não permite, obviamente, pôr em prática esquemas de jogo estáveis, que reflitam as ideias do treinador sem improvisos permanentes. Há modelos e estratégias que devem estar ensaiados antes da luta pela conquista de pontos se iniciar. Este ano nada disso se passa e a instabilidade gerada pela avalanche de notícias sobre a cobiça que alguns jogadores terão gerado (ou estarão a gerar) em clubes estrangeiros potencia situações que não favorecem a calma e a tranquilidade necessárias ao trabalho de adaptação a novas circunstâncias.

Estão anunciadas outras contratações, além da de Salvio. Não vou contestar a sua necessidade ou mesmo inevitabilidade. Quero apenas lembrar que, a este ritmo, o Benfica vai precisar de mais uma boa meia dúzia de jogos antes de ter uma equipa em que os jogadores se habituem todos a atuar ao lado uns dos outros e se identifiquem com modelos táticos estáveis. Jorge Jesus vai ser obrigado a treinar e a ensaiar em encontros oficiais, numa fase em que o essencial é lutar para agarrar pontos. Os riscos de tal situação são óbvios e dispensam qualquer descrição pormenorizada. Duas jornadas depois do início da Liga, o Benfica é uma equipa acossada. Pelos outros e pelos seus próprios fantasmas. Exorcizá-los só se consegue dentro do campo, marcando mais golos do que os que se sofrem. Exatamente o contrário do que está a acontecer. Discursos inflamados e promessas verbais de ganhar campeonatos de nada valem. As palavras perdem-se no vento. Os golos contam-se na baliza.



Para abrir os olhos de todos aqueles que pensam que o problema é só o Roberto...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Vieira recandidato ou não?

Ontem Bruno Carvalho alegou com base num estudo jurídico que nenhum dos actuais órgãos sociais do Benfica se podem candidatar com base nos estatutos. Isto parece ser uma estratégia de BC para correr sozinho às eleições, mas não me parece ser assim tão simples pois vejamos:

- Se Bruno Carvalho tiver razão, então Vieira não se pode candidatar durante 6 anos porque a demissão foi "ilegal" à luz dos estatutos, mas sendo assim as eleições terão de passar para Outubro, pois se a demissão é "ilegal" então a antecipação das eleições também o será;

- Se Bruno Carvalho não tiver razão, então teremos uma corrida a dois, entre Bruno Carvalho e Vieira (já que Carlos Quaresma não fez a lista como deve ser e não deverá ser aceite) com vencedor anunciado.

De qualquer das formas, parece que as eleições do Benfica ainda vão fazer correr muita tinta, mas esta teoria de BC não me surpreende até porque já a tinha ouvido anteriormente, será que o feitiço não se vai virar contra o feiticeiro Vieira mas com o dobro do poder?


Em relação à noticia de ontem de Moniz, parece que Moniz mandou processar o jornal "A Bola", o seu director, e o autor da noticia. Julgo que fez muito bem, pois já é tempo de os jornalistas confirmarem as noticias que dão, sem as despejarem para o papel sem serem processadas pelos seus cérebros...

Ainda hoje parece que anda por ai que já contratamos Daniel Carvalho e quase Buonanotte...até estou a estranhar não existirem mais cenouras...mas os jornalistas andam entretidos com as eleições que lhes deve dar mais a ganhar...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"A Bola" ou "A Bola" de Vieira?




Nos últimos dias tenho seguido com atenção algumas noticias e comentários do jornal "A Bola", e hoje vem mais uma notícia de 1ª página acerca de certas intenções de José Eduardo Moniz. Só quem for cego é que não vê, mesmo antes desta noticia, a campanha vergonhosa que "A Bola" está a fazer a favor de Vieira, de um jornal espera-se imparcialidade num momento como este, e "A Bola" está a demonstrar uma total falta de imparcialidade e respeito pelo clube, pois deveria colocar-se à parte de qualquer candidato.

A notícia de hoje tem um pormenor curioso, diz a notícia que a informação veio de altas esferas colocadas no clube...ora se são altas esferas colocadas no clube, são da direcção de Vieira, será que só sou eu que vejo o interesse real desta noticia? Qual a melhor maneira de tentar tirar credibilidade a um possível candidato futuro (e aos olhos de toda a gente um candidato com peso para tirar de lá Vieira) à direcção do Benfica, ocupada pelos mesmos de onde veio esta notícia, que não uma noticia destas? E se isto realmente fosse verdade, porque JEM desistir da corrida? Se ele tinha sondagens que ganhava e se o interesse era tomar o poder, podia muito bem ir a eleições e tentar ganhar o poder...coisas que não batem muito certo...

Não sei se a noticia é verdade ou não, mas que é "estranha" é, ainda para mais, "A Bola" é a única a publica-la, mais nenhum jornal a publica pelo que sei...estranho novamente...ou então não...

Isto tudo lembra-me Mourinho e a sua famosa frase...."prostituição jornalística".

Um aparte, será que é esta semana que se sabe o resultado da providência cautelar? Dela depende muito do que vão ser as eleições do Benfica, se uma farsa ou se podemos ter uma eleição democrática como sempre tivemos...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dia 18/6 - O Dia "D"

Antes de mais aconselho a leitura deste post no blog "Geração Benfica"

Eduardo Moniz

O dia de ontem, e falo por mim, foi um dia triste, um dia "D".

"D" de:

- Desilusão
- Desapontamento
- (Perda de) Democracia
- (Cosme) Damião

Desilusão, por ver, José Eduardo Moniz a não ser concorrente às eleições do Benfica, percebo a sua atitude, como grande benfiquista que é, quer o melhor para o clube e dadas as circunstâncias não lhe poderia dar o rumo que queria, infelizmente. Soube-se hoje parte da equipa que ia a eleições, pessoas benfiquistas, que não precisam de protagonismo nem do Benfica para projecção material, Benfiquistas com "B" grande, gigante;

Desapontamento, por ver que graças às suas jogadas, Luís Filipe Vieira irá provavelmente correr sozinho (Bruno Carvalho, julgo que não é alternativa), sendo cumprido o seu objectivo de se manter no poder a todo o custo;

(Perda de) Democracia, porque se alguém tinha dúvidas da verdadeira razão de antecipação das eleições, ontem ficaram totalmente dissipadas, o Benfica que sempre se orgulhou de ser um clube democrático, onde sempre houve discussão de ideias e onde em termos de eleições era um exemplo de democracia, recebeu ontem uma facada na sua Democracia;

(Cosme) Damião, porque com isto tudo que se passa, o grande Cosme Damião terá dado voltas no caixão, não foi este o clube que ele fundou, não foram estes os ideais que ele implementou no clube.


Hoje sinto uma imensa revolta, de graças a um "golpe", o actual presidente se vá manter mais 3 anos no clube, levando-o, espero estar enganado, ainda mais ao fundo.
É uma vergonha, um clube democrático como Benfica sempre foi, ver-se privado(ele e os sócios) da sua democracia, para benefício de certos indivíduos. Mais revolta sinto por saber que se o processo das eleições tivesse sido tratado dignamente, como devia, teríamos a hipótese de poder escolher entre um presidente, demagogo, mentiroso e com interesses superiores ao clube e um presidente, sério, benfiquista, profissional e que coloca o Benfica acima de interesses pessoais e materiais.


A partir deste momento este blog estará, atento, à gestão do Benfica nos próximos anos, porque sou um Benfiquista a sério, que não se acomoda a ver o Benfica na situação que está. Tivesse eu maior notoriedade e Luís Filipe Vieira não correria sozinho e teria de discutir e justificar em praça pública bastantes coisas do Benfica, um debate de ideias, em que ele não está interessado, pois, posso estar enganado, mas duvido que LFV aceita-se um debate com um candidato como José Eduardo Moniz...


P.S - Não gosto minimamente de Miguel Sousa Tavares, mas o que ele disse ontem após o fim da conferência de José Eduardo Moniz é elucidativo...JEM não se candidatar é bom para a TVI e bom para o Porto. E que Moniz numas eleições "normais" ganhava a LFV sem dúvida alguma...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jesus e Moniz




Ao fim de um mês ou mais acabou ontem a novela Jorge Jesus com a apresentação oficial do mesmo. Não era a minha 1ª escolha como o disse neste blog, mas agora que se confirma terá o meu apoio incondicional como benfiquista que sou, e espero que tenha o maior sucesso possível, pois o sucesso dele, é o sucesso do Benfica e o sucesso de todos os Benfiquistas.

Eu sei que palavras não ganham jogos, e que, Jesus terá de ser avaliado pelos seus resultados desportivos, mas o discurso de ontem não pode passar ao lado dos benfiquistas. Ao fim de "n" treinadores, até que enfim que aparece um que tem um discurso de vitória, e no Benfica tem de ser assim sempre. Gostei bastante do discurso de Jorge Jesus, que além de mostrar ambição e disciplina, sabe o que é o Benfica e onde o Benfica tem de estar. Retive algumas frases que demonstram isso, frases como:

"Benfica a jogar à Benfica";
"Vim para o Benfica com a certeza e a convicção de que vou ser campeão";
"O Benfica é um clube com história, um grande clube e quem trabalha aqui só pode estar satisfeito e pensar em ser campeão";
"E como faço em todos os clubes por onde passo, para o ano os jogadores do Benfica vão jogar o dobro daquilo que jogaram na época passada. Só isso. E o dobro se calhar é pouco...";
"O Benfica tem de estar é na Champions".

Estas são algumas das frases que ilustram o que disse anteriormente, mas não são todas.

Em relação a Jesus, só uma coisa a dizer, que seja bem-vindo ao nosso clube, que tenha muito sucesso e que já era tempo de alguém neste clube ter um discurso claramente ganhador e ambicioso. O Benfica tem de ser campeão e o tudo o resto diferente disso é derrota.




Outro tema de ontem e de hoje, é a possibilidade de José Eduardo Moniz ser o candidato do Movimento Benfica Vencer, Vencer à presidência do Benfica.

Até porque ainda não está confirmado, apenas vou emitir uma opinião curta sobre o mesmo.

A mim parece-me que Moniz além de grande gestor, está acima de qualquer critica pelo seu percurso como gestor de topo, com o seu grande feito a ser transformar a TVI de uma empresa em quase falência na líder de audiências da televisão portuguesa. E se não fosse um grande gestor e um excelente comandante de homens, julgo que não teria sido convidado por Belmiro de Azevedo para essa difícil tarefa de livrar a TVI da falência.

Constatei também que parece que alguns apoiantes de Vieira, ficaram um pouco nervosos com esta hipótese e começaram a atacar Moniz no serbenfiquista com os argumentos mais parvos que alguma vez vi, como por exemplo, usar a esposa de Moniz (Manuela Moura Guedes) para o atacar...haja paciência...

Julgo que Moniz, é uma escolha acertada, um homem acima de qualquer suspeita de "paraquedismo" e "abutrismo", e um excelente gestor que poderá dar muito ao Benfica. Espero sinceramente que aceite o convite para fazer frente a Luís Filipe Vieira.